terça-feira, 11 de maio de 2010

Os trabalhos da criança adulta

Depois de vários erros de português e concordância verbal, vamos para realmente um post (não, eu não vou corrigir, estou com preguiça).

A pouco mais de um mês eu fui demitido de uma empresa de transporte coletivo da minha cidade. Trabalhava no almoxarifado dessa empresa. Até agora penso porque fui mandado embora. Incompetência? Não sendo convencido, mas se alguns dos meus ex colegas for perguntado do motivo da minha saída, eles falarão que não sabem. Questões pessoais? Imagino algumas, tenho quase certeza de outras, mas criar uma revolução para isso... não vale a pena. Afinal de contas, fui mandado embora e me pagaram tudo que eu tinha direito.

Essa coisa de trabalhar é engraçada. Você pode ser um ótimo profissional, mas se alguma questão pessoal no local de trabalho não andar bem, isso pesa mais do que o seu desempenho. Eu tenho a política de fazer o meu trabalho e não fazer amizades. Claro que não sou uma pedra de gelo, mas colegas de trabalho são colegas e chefes são chefes. Pelo visto, isso não dá certo. Sempre me ferrei em não ser o queridinho.

Mas adianta eu ser apenas um pau mandado e não fazer nada? Eu creio que prefiro me doar num trabalho do que puxar saco. Pelo menos, eu ganho alguma coisa. Experiência. No meu outro emprego, numa grande multinacional, foi mais ou menos a mesma coisa. A diferença foi que eu pedi pra sair. Mesma coisa. Não puxei saco de ngm e creio que nem precisou. Com ou sem puxação de saco, eu tava afim de mandar todo mundo pro inferno naquela época.

Quando trabalhei na escola em que me formei como técnico em informática, mesma coisa. Não puxei saco, fiz meu trabalho e me ferrei. Entretanto, passou-se um mês, e me chamaram de volta. Continuei com minha política até terminar meus estudos. Conclusão. Fui o melhor do meu curso e da escola naquele ano. Então, acho que as vezes posso estar certo com minhas virtudes.

Agora, estou num novo emprego, na área de minha formação. Uma experiência totalmente nova. Mas continuei com a velha política. Será que duro mto tempo?

2 comentários:

  1. Continue sendo você mesmo, um bom profissional não é medido pela sua competência e compromisso, e você vai ser reconhecido por isso, não tenho dúvidas, mas um concelho de amigo, não deixe que sua politica de "faça seu trabalho e não amizades" te impeça de manter pelo menos uma "concivência amigavel" afinal isos é bem diferente de uma amizade de fato. Tenho certeza que assim você não terá problemas ou inimizades. abrass brother! o/

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  2. Em minha opinião, acho que essa sua política de relacionamento na empresa não funciona, e você ja provavelmente ja estava esperando isso de mim(hehe). Isso pode te prejudicar muito. Falo que é minha opinião, mas tenho base teórica para isso. Na TGA (teoria geral da adiministração) vemos que antigamente, na época de Taylor, Ford e outros, o profissional bom era aquele que separava o serviço da sua vida pessoal. Problemas de casa são de casa, problemas de serviço são de serviço. Mas isso era na teoria X e Y. Ja faz um tempo que surgiu a teoria Z, lá com os Japoneses que entenderam isso direitinho e aplicaram a qualidade total. Hoje nas teorias mais modernas com base na X,Y e Z, ja se sabe que não tem fundamento e não é possível querer separar o profissional do pessoal. Felizmente o RH e a gestão de pessoas evoluíram muito. Então mesmo que você ache que o pessoal não interfere em seu potencial profissional, pode ter certeza que seu gerente não vê isso. Pare e reflita. Abração.

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